Abrir para o U2 deve ser uma das tarefas mais ingratas da face da terra!
Imagina quando você irá abrir em um país muito distante do seu, aonde os veteranos são tratados como reis? Azar do Muse, né ? Isso sem falar que todas as passagens dos irlandeses pelo Brasil foram clássicas!
Pena de quem apostou no insucesso do trio, os caras viram com sangue nos dentes, prontos para conquistar tudo e todos, como se aqueles três shows fossem os últimos da carreira!
Tempo estimado?50 minutos!Público? 90 mil fãs doentes para ver a banda headliner!
E dá lhe abrir com Plug in baby para mostrar os dentes para o “inimigo”, mostrando que o repertório deles não se faz somente de músicas antigas vem The Resistance.
Time is running out foi a música para socar o ar, e alguns poucos fãs do Muse cantam e pulam e se fazem presentes, ai quem não curtia ou conhecia o trio se rendeu.
Feeling good mostrou que o Muse vai além das guitarras, nessa hora uma mulher ao meu lado disse:
-Quem são esses três?Eles são bons demais!
Uprising e Starlight foram entoadas pelo pequeno grupo de fanáticos, pouca diferença fez nessa hora o Muse já era dono do terreno!
Para entregar ao U2 o palco em alto estilo, Stockholm Syndrome e a fabulosa Knights of Cydonia, posso arriscar dizer que só essas duas músicas já significam o melhor que o Rock inglês produziu nos últimos anos, e ao vivo elas ganham um “corpo” que fez todos os fãs aplaudirem e reconhecerem o esforço do Muse!
Com esse show é possível afirmar, o rock que pensa, critica, age e faz barulho e que merece o titulo de segunda melhor banda do mundo é do Muse, o grande azarão do rock atual!
Advinha de quem é o primeiro lugar?
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