Echos, silence, patience and Grace foi um dos maiores baldes de água fria da história do rock, abre com The Pretender que derruba até parede de concreto e depois vai descendo numa montanha russa sem fim, é pouco, muito pouco para um cara tão genial quanto Dave Grohl.
Como se quisesse voltar às raízes, quando tocava naquele trio famoso de Seatle (Você sabe qual é?), abandonou violões, teclados e afins e se mudou para a garagem e com um trio de guitarras (!!!) começou a trabalhar novamente com afinco em um amontoado de barulho.
Para organizar isso, Boteco Vig., produtor de clássicos dos tempos em que o rock se importava com o restante do mundo e fazia algo relevante, lapidadas algumas pontas de barulho, Wasting light chega chutando a porta com Bride Burning e sem respiro emenda com Rope, ok Grohl entendemos a sua intenção!
É rock, o mais puro rock em sua essência! Como se houvesse uma arvore e Dave fosse até a mesma e retirasse a melhor seiva do bom som!
Arlandria e These days tem um tom meio 70´s que fazem qualquer um cantarolá-las durante uns dias, isso num disco que preza pelo barulho, só ouvir o refrão de Miss Misery!
Agora uma dúvida, depois de todos esses anos, será que a figura de Grohl não se tornou maior (Não quer dizer mais importante) que a de Kurt? Responda ouvindo Wasting light!
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