Lembro que vi o Juiz Dredd com Stallone e achei já na época um fracasso - primeiro pelas atuações, segundo pelo elenco - afinal, não é sempre que vemos Rob Schneider em um longa de ação. Por fim ainda tivemos os efeitos especiais, que mesmo para época eram uma porcaria, lembro que tinha um robô que aparecia lá pelas tantas no filme, que simplesmente era tosco demais, parecia ter saído do casting da “Turma do Didi”.
Acho que por isso que, quando soube da nova versão e a incrível violência que o filme prometia, não senti muita vontade de assistir “Dredd”. Achei que seria mais do mesmo, com um pouco mais de sangue, como se só isso melhorasse a trama.
Porém o que encontrei foi uma história interessante, que tem um pouco de similaridade com “Operação Invasão”. Não bastasse isso, o filme não dá espaço para o politicamente correto, Dredd (interpretado por Karl Urban) é um cara cuzão, e ele não pega leve nunca.
Em resumo, o filme é uma boa amostra de que violência, com ação, podem funcionar se fizeram parte do contexto da história. Outro ponto a se destacar é Lena Headey ( a Cersei da série “Game of Thrones”) que está muito bem no papel da vilã do filme, uma drogada que controla com mãos de ferro sua gangue, não medindo consequências para punir quem falha com ela. Para mim, junto com Lado (Benicio Del Toro) de “Selvagens” e Calvin Candie (Leonardo Di Caprio) de “Django”, está na lista dos piores bandidos do cinema em 2012.
Escrito por Fábio Campos
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