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terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

PINGANDO ÓLEO - Os miseráveis (2012)

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

Relutei em assistir “Os miseráveis”, adoro cinema, mas meu ponto fraco são os musicais. Eles simplesmente não “me descem”, acho que muitos são chatos, parados, e acabam por priorizar tanto a voz e a harmonia que acabam atrapalhando a história do filme. Mesmo assim, cumprindo minhas sequencia de longas do Oscar, resolvi me arriscar.




A trama do filme é sobre Jean Valjean (Hugh Jackman), um homem que acabou preso por 19 anos por roubar um pedaço de pão para alimentar os seus sobrinhos famintos. Ele acaba recebendo a liberdade após uma redenção em um convento e se torna um homem do bem, fazendo sucesso na vida. A partir daí a trama progride e partimos para outro momento da história, quando Jean Valjean, utilizando de outro nome e sendo prefeito de uma cidade, começa a despertar suspeita em Javert (Russell Crowe), um agente da policia que reconhece nele o criminoso foragido, em meio a esse jogo de gato e rato ele conhece a prostituta Fantine (Anne Hathaway) e uma promessa que ele a faz dá inicio a uma longa saga de redenção e aventuras.

Devo dizer que adorei o filme e, juntamente com “Django” e “As aventuras de Pi”, forma a tríade dos meus preferidos ao grande prêmio. Gostei muito do Hugh Jackman, sei que ele tem uma relação forte com musicais, e acho que isso o ajudou a se destacar, porém, Anne Hathaway cantando a música que consagrou a desconhecida Susan Boyle, com certeza é uma das cenas mais tristes e belas do longa.




Por falar em tristeza, o filme também sabe divertir. Para isto se apoia nos personagens do Sacha Baron Cohen e da Helena Bonham Carter que dão um espetáculo a parte. Por último, fica o mais injustiçado, Russell Crowe, que foi considerado o pior do filme. Eu não achei motivo para tanta cobrança, simpatizei com seu personagem e creio que mesmo essa diferença para mim passou mais como uma característica do seu personagem que era dentre os protagonistas, o mais compulsivo e severo.




Recomendo este delicioso musical para quem quer assistir a praticamente um espetáculo no cinema. Com uma trama longa mas que se desenvolve de uma maneira que não cansa.


Escrito por Fábio Campos

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