"

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

FRITOS NA HORA - Amaldiçoado/Horns (2003)

Posted by Pasteleiro On 13:00 0 comentários

Nesse último final de semana, quando me deitei para dormir, me deparei com uma bela de uma insônia e a velha ideia me veio à cabeça: bora assistir um filme no Netflix, Luiz? Claro, por que não! E foi ai que assinei minha sentença de chateação.



Ao vasculhar os filmes recentemente adicionados me deparei com Amaldiçoado, um filme estrelado por Daniel Radcliffe, cuja sinopse fala sobre um acusado de homicídio que em determinado momento ganha chifres em sua testa (não, não são chifres conjugais) e após isso passa a ver o pecado das pessoas que o rodeiam.
Poxa, ótimo, parece uma trama interessante! Mas não, não era!

De Alexandre Aja, o mesmo diretor de “Piranhas 3D”, o filme realmente trilha pela trama descrita acima, mas de modo desconexo, para não dizer estúpido.




Tudo começa com um In Medias Res (como diriam os romanos), quando conhecemos Ig (Daniel Radicliffe), um jovem adulto perseguido pela polícia, mídia e opinião pública devido ao homicídio de sua ex-namorada Merrin (Juno Templo), assassinato esse negado pelo rapaz, que busca esquecer o trauma em copos e mais copos de bebida.

Porém, a reação de Ig parece muito forçada, assim como os flashbacks de sua infância (onde conheceu a defunta), forçadamente inserido num mundo infantil fantasioso e difícil de acreditar.
O desenvolvimento do protagonista com os demais personagens do filme é raso e parece ter sido interpretada de muita má vontade pelo ator.




Uma outra crítica cabível é a de que detalhes do roteiro são esquecidos ao longo da trama, como por exemplo os poderes que o tal chifre lhe confere que, durante o filme, são ignorados em momentos que seriam necessários para uma maior veracidade da história.

O elenco é apagado (tendo apenas a presença de Radcliffe como astro conhecido) e o gênero do filme não parece se encontrar, parecendo, por vezes, um drama, as vezes uma comédia, fantasia e até mesmo um filme trash podreira.




Por fim, o final do filme é simplesmente ridículo e dá vontade de colocar o almoço para fora. Uma grande baboseira “dramalhonica” com direito a transfiguração física e um vilão estupidamente dissimulado e trapaceiro, que seria melhor interpretado pela minha unha encravada do dedão direito.

Tem alguma coisa boa no filme? Tem, a trilha sonoro, só que nela é clara a referencia dada a Cristiane F., filme que está a galáxias de distância deste em termos de qualidade.

Nota de Luiz Pierotti 2,0

0 comentários: