Hoje é dia de Pastel da Semana, e nosso convidado de hoje é o Eli André.
Quem é?
Eli André Corrêa
Ator
Cantor
Bacharel em Cinema.
www.eliandrecorrea.com.br
UM FILME BOM QUE RECOMENDA:
Batoru Rowaiaru (Battle Royale)
Batoru Rowaiaru, ou Batalha Real – é um filme japonês de 2000, com direção de Kinji Fukasaku que tomou as rédeas na adaptação do livro (mangá) de Koushun Takami. Acho que só mesmo um diretor japonês poderia filmar esse perverso e insano conto sobre controle e reação humana, muito próximo como o autor Takami gostaria que fosse retratado na tela. A data é em algum momento no século 22, e as coisas estão podre no reino do Japão. E os estudantes são um problema de disciplina para as autoridades.
Oprimidos pelo governo e fora de controle, eles estão se tornando uma espécie de pedra no sapato do partido no poder. Um ato de emergência é aprovada no Parlamento chamado a Reforma Educativa ato (BR). O ato faz com que seja legal para retirar os estudantes do Japão para uma ilha fortemente guardada. O filme foi dois anos antes de se falar sobre a baía de Guantánamo.
Uma vez na ilha, existem algumas regras básicas estabelecidas para os recém-chegados. Eles estão lá para lutar até a morte, no estilo ‘Battle Royale’, ou seja,apenas um pode sobreviver. Assim o último homem (ou mulher) declarado vencedor terá conquistado o direito de se reintegrar à sociedade civilizada. Eles recebem uma bolsa de itens essenciais e cada um com um tipo de arma diferente da dos outros, logo em seguida são mandados para a selva para que se matem uns aos outros. Naturalmente, a coisa toda é televisionada para o gozo do superintendente e 'professor' (nosso velho amigo Takeshi Kitano) e o público latindo. Ah, sim - e se algum dos estudantes decidir não participar, um colar colocado no pescoço de cada um vai explodir sua cabeça.
Battle Royale foi duramente criticado por alguns como sendo simplista, voyeurismo sádico ou simplesmente muito violento. Pois eu digo que o filme é tudo isso e muito mais, mas ele tem que ser assim mesmo! Se você quiser entonações sutis do humor e da profundidade de personagem, vá assistir filmes da escritora Jane Austen. Agora, se você deseja um roteiro à la Tarantino e com muito a dizer, Battle Royale é para você. Esse filme não é apenas pra despertar o voyeurismo do público e mostrar o vício das pessoas na desgraça humana (embora seja muito sobre isso), é uma analogia direta sobre a dificuldade de sair de um ambiente escolar, onde mais ou menos, sabemos o seu lugar nele e ter que entrar no mundo cão do mercado de trabalho.
Talvez seja mais relevante para a juventude japonesa constantemente sob pressão extrema para obter sucesso, mas eu acho que traduz adequadamente a qualquer sociedade de primeiro mundo. Onde para obter sucesso, você tem que estar preparado para ir sempre além dos seus limites e valores, mesmo que isso signifique dar um tiro no rosto do seu melhor amigo.
Todos os adolescentes levados para esse festival ‘gore’ são inconscientes, fúteis e presunçosos como todo teenager, mas ao mesmo tempo todos têm personalidade inerente a todos humanos como lealdade, amizade e companheirismo. É arrepiante e ao mesmo tempo estranhamente normal ver a rapidez com que alguns deles se tornam assassinos de inocentes, e como parece fácil a transição para alguns.
No aspecto técnico o trabalho de câmera parece muito anos 80 - quase em tecnicolor, com gotas de sangue, vermelho em todo o lugar e a trilha sonora é memorável . Se você não se importa com a violência, ‘Battle Royale’ é um filme que realmente vale a pena investir seu tempo. Para ser perfeitamente honesto, já vi violência pior e mais gratuita que essa, e eu já vi filmes mais bem feitos que esse, mas esse não é o objetivo deste filme . Agora, se você assistir e ver apenas adolescentes violentos, talvez você seja parte do problema.
Os Outros Caras
UM FILME QUE NÃO RECOMENDA:
Essa comédia policial começa com os detetives da Polícia de Nova Iorque, Christopher Danson (Dwayne ‘The Rock’ Johnson) e P. K. Highsmith (Samuel L. Jackson) são os mais respeitados e adorados polícias da cidade morrendo em um dos mais petéticos e sem porque “temos que sumir com esses caras heróis para que os astros do filme apareçam”... Os caras simplesmente se atiram de cima de um prédio de não sei quantos andares porque eles tem certeza que como heróis vão conseguir o salto, vão conseguir pousar... sei lá, o máximo que conseguiriam se fosse verdade era entrar no “Partoba 7”.
Bom, com a morte dos heróis entra em cena a dupla de dois, Will farrel, fazendo o mesmo papel no seu enésimo filme, esse cara só não ganha do Selton Mello em repetir a mesma atuação. E Mark Wahlberg, que faz o papel do tira nervosinho, mas é tão nervosinho que chega a irritar e não cativa o público. Aliás o papel para uma continuação de filma-game ‘Max Payne’, esses atores de Hollywood estão aprendendo com o Lima Duarte e Antonio Fagundes a como fazer sempre o mesmo personagem em estórias diferentes. É o padrão Globo “á nível de internacionalidade”.
A estória?! Bom, filme ruim eu esqueço rápido! Só sei que o Mark Wahlberg fica repetindo o filme todo que é um pavão e precisa voar... Não sei qual a conotação que isso tem nos loucos Estados Unidos, mas aqui em terras de latinos sangue quente isso é coisa de baitola! O que presta mesmo no filme é Eva Mendes como a esposa de Will Farrell que faz bem o seu papel de esposa sedutora que quer transar de todos os jeito com o marido, mas não é correspondida... aqui em terras de latinos de sangue quente o parceiro já teria comido a esposa do amigo há muito tempo, então viraria uma novela da Globo.
2 comentários:
Eli Correa é um excelente comediante! Já fui em shows de stand up dele, o cara é o máximo!
Battle Royale é foda demais. Revi recentemente, violento pra caramba, tendo como a cena das garotas no farol como o maior destaque, paranóia ali foi pouco. Quanto ao "The Other Guys" não vejo a hora de ver! hahaha Só o poster animado do filme já foi legal demais. Hahaha já sei que tem birra com o Will Ferrel. =)
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