"

BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

Leia o que achamos do filme que ganhou os prêmios de melhor filme e diretor

PODCAST COM OS MELHORES E PIORES DO ANO

Quer dar risadas e receber umas dicas de filme então entre e se divirta

TIM BURTON UM GÊNIO DESGASTADO?

Um grande diretor em um mau momento ou sempre uma enganação?

OSCAR 2015 - Tudo sobre a premiação

Tudo que você sobre como foi a premiação

QUEM VOCÊ MAIS ODEIA EM GAME OF THRONES?

Vejam a lista dos personagens mais perversos da série

Latest Posts

sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 11:12 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Star Wars: O Despertar da Força (Sem Spoilers)

É com imensa alegria que eu digo aos fãs de Star Wars: o filme que vocês esperavam, chegou!


Hoje estou eufórico para escrever sobre a minha experiência dentro do cinema. Nesse dia 17 de dezembro, exatamente as 23:00 horas, estava dentro do cinema, e como bom fã obcecado pelo universo Star Wars, sentia o coração bater na garganta. Confesso que por alguns momentos senti medo de estar tomado por uma nostalgia inocente ou uma hype faminta, e que tudo podia se desmoronar assim que o filme começasse mas amigos, ah amigos, isso não aconteceu!


Logo no começo, como é de costume, a explosão inicial da música tema e a introdução de uma história simples e mais próxima da trilogia clássica (passando longe de toda aquela história complexamente tediosa do episódio I, II e III) já anunciavam boas novas.
A história flui bem, os personagens são cativantes e não possuem falhas, ao menos gritantes, em suas motivações.
Tanto o lado dos Rebeldes quanto a Primeira Ordem são bem expostos, apresentando bem seus principais personagens, tudo no molde daqueles 3 primeiros filmes que os fãs conhecem.


E não preciso nem falar dos rostos conhecidos que retornam, não é? É uma explosão de nostalgia e emoções novas, tudo dentro de um mixer colocado em seu estômago.

Interessante, também, apontar para uma inversão da consolidação dos personagens. Na trilogia clássica temos vilões sólidos e heróis sendo construídos, em O Despertar da Força temos alguns heróis consolidados, e os vilões se construindo.


Ou seja, amiguinhos, J J Abrams conseguiu unir num filme só coisas novas e toda aquela receita clássica, fazendo exatamente o que a maioria dos fãs esperavam (digo a maioria pois já vi algumas pessoas reclamando da densidade do filme, mas devemos lembrar que essa “densidade” é coisa do universo expandido, no cinema, como obra diretamente posterior ao episódio VI, tudo que precisávamos está ali).


Por fim, gostaria de apontar para os novos personagens, todos funcionando perfeitamente. Poe Dameron(Oscar Issac), o piloto rebelde, é cativante e cumpre o que promete. Finn (John Boyega) consegue, também, criar uma motivação concreta em suas ações, o vilão Kylo Ren (Adan Driver) funciona e possui uma profundidade bacana quanta à suas origens, trazendo pela primeira vez uma questão diferente sobre “o lado negro”, e finalmente Rey (Daisy Ridley), para mim a melhor personagem do filme!


Agora fico aqui, esperando o episódio VIII, que promete esclarecer mais coisas e matar mais ainda essa minha sede de Força.
Aproveito para lembrar a todos que logo teremos um podcast só para comentar sobre o Star Wars: O Despertar da Força, com opiniões mais diretas, spoilers e tudo, então aguardem!

E que a Força esteja com vocês.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O candidato honesto (2014)

O cinema nacional melhorou muito, mas muito ao longo dos anos, porém ele continua patinando quando o assunto é comédia, é uma vontade enorme de copiar filmes estrangeiros que fizeram sucesso que as vezes incomoda.




O candidato honesto” conta a história de João Ernesto (Leandro Hassum, o comediante do ano segundo o Faustão hauhau) que é um dos maiores bandidos da politica brasileira, e que agora está saindo como candidato a presidente do Brasil, tudo vai indo muito bem, até que ele acaba por circunstâncias desconhecidas perdendo a habilidade de mentir.

Nossa que roteiro original né? Parece até coisa antiga, tipo de uns 27 anos atrás para ser mais preciso, será que fui só eu ou vocês também repararam que o enredo lembra muito o da comédia pastelão do Jim Carrey chamada “O mentiroso”, bem não bastasse esse uso de roteiro alheio, a atuação de Hassum em certos momentos parece querer beber na fonte do original, coisa que soa ainda mais forçado, tendo em vista que me julguem os fãs, mas acho que o Jim Carrey tem um pouquinho mas de talento que o nosso querido colega brasileiro.




De resto além desse roteiro batido, “O candidato honesto” tenta fazer lição de moral, pregando a importância dos políticos não serem corruptos e defenderem os direitos do cidadã, na verdade em certo momento o longa parece uma esquete do antigo Casseta e Planeta, programa que perdeu a graça faz uns 20 anos também. A única coisa que para mim valeu a pena foi a cena da Julia Rabello, imitando uma genérica da Ana Maria Braga, conversando com o galo fantoche, só esse momento me tirou um pouco de risadas. Detalhe para o final do filme que lembra muito o estilo Adam Sandler com o personagem ruim se redimindo e ficando com a atriz mais linda, isso sem contar que ele também da uns beijos na Ellen Roche.




Bem como já devem ter percebido em minha opinião o filme não vale a pena, é uma comédia sem graça, que quer fazer graça com politica e depois tentar dar lição de moral, coisa bem politicamente correta e dentro dos padrões globo, emissora que não é muito conhecida por apostar em coisas engraçadas.


Nota do Fábio Campos - 2,0

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Mercy (2014)

Continuando a acompanhar minha mini maratona por contos do Stephen King que viraram filmes, resolvi agora assisti “Mercy”, que é inspirado no conto “Vovó” do livro “Tripulação de Esqueletos” que tinha em suas páginas “O nevoeiro” filme que vivo elogiando pela qualidade e o final chocante.




Como já havia lido o conto anteriormente, já imaginava o que esperar do filme, alguma coisa nem curta e com uma história mais de terror psicológico, já que no livro/conto os netos são deixados com uma avó sombria enquanto a mãe tem de sair, no filme a trama já é um pouco diferente, e desenvolve mais a relação familiar assim como o relacionamento de George (Chandler Riggs) com sua avó (Shirley Knight), deixando para a construção do lado sobrenatural da história lá pelo meio do filme, lembrando um pouco a temática que aconteceu em “Chave Mestra”, por sinal parece que usaram muito como referência esse último, situação até que eu entendo, mas acho que falharam ao desenvolver melhor essa parte sobrenatural da trama.




Uma das coisas que me irritaram nessa adaptação é o excesso de personagens, tinha muita gente enfiada na história que parecia atém um filme do Peter Jackson, no qual existe uma necessidade de colocar mais e mais elementos na trama, para aumentar o tempo de história, posso citar o personagem do Mark Duplass que tem uma função bem inútil, e também o padre e o vizinho apaixonado (Dylan McDermott) que tem participações que não se encaixam no que está acontecendo no filme.




Porém apesar dos pesares o filme não tem só defeitos, ele consegue criar uma história bem interessante, com elementos que lembram um pouco os livros do H.P Lovercraft, e consegue criar uma trama interessante para o passado da Vovó, em especial na cena do machado, uma cena muito perturbadora, outro ponto bom é a escolha da atriz Shirley Knight que está muito bem no papel, fora isso a trama não é muito original, e o final não igual ao do livro, o que me pareceu um pouco “felizes para sempre” demais para mim, prefiro o do conto.


Nota do Fábio Campos - 3,5

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O Maravilhoso Agora (2013)

Quando você assiste a vida de alguém através de uma tela de cinema ou de televisão é engraçado como enxergamos o quanto somos idiotas ou agimos como tal, eu por muitas vezes me senti assim ao assistir “Anos Incríveis” uma das série que fala tão bem sobre a adolescência.




O maravilhoso agora” é um filme que retrata bem isso ao explorar um protagonista que é todo errado, ele é um cara que bebe demais, que só pensa nela e não consegue se importar com ninguém, a não ser sua ex-namorada e seu pai ausente. Em meio a tudo isso ele conhece uma garota abandonada e rejeitada que acaba criando uma empatia por ele sem merecer.

O que eu achei interessante no filme é esse roteiro que não se esforça para gerar uma empatia com o protagonista, em alguns momentos quando ele beira a redenção você acha que finalmente ele vai enxergar as coisas boas que podem acontecer com ele, porém ele acaba novamente sendo um cretino, e isso para mim é interessante, pois se busca criar uma identidade fora dos padrões comuns, a redenção e a mudança não é o foco do filme, mas sim a ida ao fundo do poço.




No elenco vale destacar a presença da Shailene Woodley que está sob os holofotes por conta do seu papel em “A culpa é das estrelas”, aqui ela faz o papel de uma menina mais inocente em busca de um amor e alguém em quem confiar, já Miles Teller no papel de protagonista é até engraçado, porque ele não é bonito o que causa certa identificação por fugir do estereótipo de galã, e consegue com seu talento para comédia, criar um personagem que tenta ser engraçado mas que esconde uma personalidade quebrada.




Fica a dica para quem está em busca de um filme interessante e que fala um pouco sobre os amadurecimentos e escolhas que fazemos quando somos mais novos. Não é um romance adolescente comum então não espere muitas cenas de choro.

Nota do Fábio Campos - 7,0

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Jogos Vorazes - A esperança parte 1 (2014)

Ainda não tive a oportunidade de ler a saga Jogos Vorazes, porém já assisti os dois outros longas da franquia que já saíram no cinema, e imaginei que esse terceiro seria a primeira parte de um grande ápice que estava para acontecer no último filme, porém acabei me deparando com o longa mais fraco da franquia até o momento.




Estrelado pela atriz do momento Jennifer Lawrence, o 3 filme da saga conta agora como a ganhador dos jogos Katniss Everdeen lida com a rebelião que ela indiretamente ajudou a causar, escondida no misterioso distrito 13, ela conhece a presidente Alma Coin (Julianne Moore) que precisa da garota para conseguir mais adeptos para a grande revolta contra a Capital.




Bem o que gostei nesse filme foi o cenário politico que a trama propôs, trabalhando com conceitos de marketing, manipulação e influência da mídia, o filme consegue desenvolver bem o plot da revolução, personagens como o do falecido Phillipe Seymour Hoffman auxiliam e muito nessa parte, porém em relação a protagonista que sempre pareceu possuir uma independência e segurança acima da média, acaba ficando meio que se ofuscando, e em certos momentos parece mais preocupada com seu triangulo amoroso do que com o que realmente está acontecendo em sua volta.

Um fato que é vital para que essa primeira parte de “Jogos Vorazes – A esperança “ seja tão menos atraente que as outras produções da franquia e falta das cenas de ação, que nos outros filmes são um diferencial, aqui como é focado mais no jogo de poderes vemos poucos momentos disso, e também de personagens que nos apegamos como Haymitch, Finnick e Effie que me pareceu foram deixados bem de lado, para darem mais espaço a Katniss e suas dúvidas amorosas.




Como não li o livro ainda não sei o desfecho que a saga irá tomar, só espero que o último filme tenha uma construção mais interessante do que esse, afinal apesar de nos faze pensar em filmes como Jogos Vorazes, Harry Potter e Divergente o que conta mesmo são as cenas de ação e o carisma dos protagonistas, coisa que faltou um pouco aqui.

Nota do Fábio Campos – 6,5

sábado, 28 de novembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

PASTEL DELIVERY - Luther (2010 - 2013)

Idris Alba é um ator que conheci, e perdoem a minha ignorância, através de Thor, no qual ele interpreta o guardião de Asgard, depois desse filme eu comecei a prestar mais atenção dele e identificar ele em outras produções, eu comecei a perceber que ele era um bom ator, e comecei a procurar outras coisas que ele fez, e foi assim caçando que achei no Netflix a série Luther.




Na série Idris interpreta o detetive John Luther, um policial que trabalha na divisão de crimes violentos em Londres, com um pavio curto e um temperamento dos mais complicados, ele pode ser visto como uma junção de House com o Dirty Harry e ainda com aquele poder de dedução britânico que só o Sherlock Homes tem, na vida desse homem tão atormentado é possível encontrar coadjuvantes interessantes como Justin (Warren Brown) um novato que acaba tendo uma forte ligação de cumplicidade com ele e a bizarra Alice (Ruth Wilson) uma serial killer que é fascinada pelo detetive.

A primeira temporada é muito boa, e lida com a forma como John encara seu emprego, e a relação com sua vida pessoal, em especial com sua ex-mulher , além disso também é explorado o lado mais agressivo do policial, através de uma investigação da corregedoria. O final da temporada é muito interessante e com um dos desfechos mais interessantes do mundo das séries.




A segunda temporada, fica mais centrada em casos da semana, já com John buscando ajudar uma jovem vitima de uma quadrilha de exploradores sexuais, em meio a pressão que está sofrendo ao trabalhar nas margens da lei, ele ainda precisa lidar com um serial killer que mata as vitimas como se estivesse em uma partida de RPG.




Por final a terceira temporada, que vem para fechar esse ciclo, explorando histórias em especial da segunda, e as consequências das atitudes de John, a trama é bem centrada em suas decisões e sua obsessão em proteger as pessoas que se importa, o desfecho da série para mim não é dos mais brilhantes, afinal eu esperava muito mais, porém dentro do que se propõe acho que é válido, não se compara a um Sherlock, mas com certeza vale a pena assistir. Esse dias li sobre rumores de uma adaptação para o mercado americano, só espero que faça, algo decente e não alguma adaptação mal feita.


Nota do Fábio Campos - 8,0

sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Até que a sorte nos separe 2 (2013)

Até que a sorte nos separe foi um dos longas nacionais que fizeram maior sucesso em 2012, creio que isso foi argumento mais do que suficiente para tentarem fazer uma continuação, o que torna meio idiota o primeiro filme, afinal ele deixa claro que os protagonistas não aprenderam nada com a lição que aprenderam.




Pois bem nessa continuação, o filme toma uma abordagem que me lembrou, e me perdoem a referência os saudosistas, um pouco a franquia “Férias Frustradas” com uma família disfuncional passando férias em um local diferente, nesse caso Las Vegas. Na história Tino (Leandro Hassum) e sua esposa Jane (agora Camila Morgado, que entrou no lugar da péssima Daniele Winits) tem que conviver novamente com a pobreza, porém após receberem uma herança eles tem a chance de voltarem ao topo, isso se não estragarem tudo novamente.





Como disse anteriormente essa trama de família em férias, com personagem bonachão e personagem certinho (Amauri – Kiko Mascarenhas) é uma formula que fez sucesso por vários anos nos longas americanos, e até acho legal usarem no cinema nacional, creio que no filme em alguns momentos chega a trabalhar bem esse enredo, porém em sua maioria isso acaba fugindo um pouco da proposta do filme que querer explorar os personagens que não sabem economizar e o outro que não curte a vida, assim ele acaba se perdendo com muitas tramas sem sentido, que até são engraçadas mas que não encaixam muito na proposta.




No geral “Até que sorte nos separe 2” é mais um filme nacional que explora mais do mesmo, ou seja é cheio de piadinhas de momento, e com comédia corporal e pitadinhas bem de leve de humor negro, não chega a ser um desperdício de tempo, porém está longe de ser imperdível.


Nota do Fábio Campos - 5,0

quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Divergente (2014)

Divergente é mais um longa baseado em um livro para adolescentes, com uma temática muito parecida com “Jogos Vorazes”, e isso fica claro pois além de nos dois filmes termos protagonistas femininas, a história sobre a divisão de classes, me lembrou e muito o que acontecia entre os distritos no caso do longa estrelado pela Jennifer Lawrence, porém o que me agrada em “Divergente” é como o filme flui muito bem, fazia tempo que não assistia um filme de quase duas horas sem perceber o tempo andar, e quando via que estava quase chegando ao final, fiquei tenso, pois achei que ia ter um daqueles finais abertos.




Bem voltando um pouco a fita, vou falar um pouco da sinopse de Divergente, dirigido Neil Burge, que tem em seu curriculum longas como “O ilusionista” e “Sem Limites” o filme conta a história de um mundo pós guerra aonde as pessoas são dividas por classes, não ficar aqui explicando como cada uma funciona e o que faz, acho que fica melhor ver isso no cinema, só tenho a dizer que a protagonista, interpretada pela Shailene Woodley acaba de mostrando um ponto fora da curva, pois durante seu teste para definir sua classe ela acabou sendo apontada como uma divergente, ou seja uma pessoa que está apta para mais de uma classe, o azar dela é que pessoas que tem esse perfil são caçadas e mortas. Bem parece confuso, mas no filme isso fica bem mais fácil de entender.




Vamos lá, a história do filme, apesar de não ser nada inovadora, consegue se sustentar bem, acho a Shailene uma boa atriz, e que tem uma beleza comum, não uma que chega nos padrões de Hollywood, e acho isso bom, da uma empatia maior, as suas personagens, e aqui cai como uma luva. É claro que o roteiro não é uma maravilha, ele cai no seus maniqueísmos, com aquela definição clássica de bom e mau, porém ele consegue se fortalecer nas cenas de ação, e ainda gerar empatia com os coadjuvantes, o que acho outro ponto positivo na história.

A participação da Ashley Judd, para quem pensa em ver o filme só por conta dela, é bem limitada, assim como da Kate Winslet, que acho uma boa atriz e tal, mas nesse gênero, acho que ela não se saiu muito bem, ficando com uma participação mais artificial.




Divergente pode fazer parte de uma tendência, mas nem por isso chega a ser um filme gratuito, com um elenco bem estruturado e uma trama que agrada, o longa é uma boa opção para quem curte aventuras, e gostei muito de saber que existe uma continuação a caminho;


Nota do Fábio Campos - 7,0

quarta-feira, 25 de novembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Familia do Bagulho (2013)

Família do bagulho” é sobre David (Jason Sudeikis) um traficante que após uma confusão acaba perdendo as drogas que vendia e por isso tem que aceitar um trabalho arriscado para pagar sua dívida, buscando uma melhor forma de se camuflar e fugir da polícia ele contrata uma família de mentirinha, composta por uma stripper (Jennifer Aniston), uma menina moradora de rua (Emma Roberts) e o seu vizinho inocente e virgem (Will Poulter).





Hoje em dia acho que um dos gêneros mais complicados de se fazer é a comédia, a maioria das vezes os filmes começam muito bem, com piadinhas engraçadas e situações cômicas, depois começam a surgir aquelas insinuações sexuais, que mais e mais vezes parecem ser necessárias nas histórias e por fim fica aquelas piadas que só americano entende, e muitas vezes você tem que pesquisar para entender o que estão falando.




Nesse caso o filme para mim começa e vai até metade muito bem, a Jennifer Aniston funciona bem como apoio, afinal ela só serve em grande parte dos filmes como escadas, e nunca como de fato uma personagem engraçada, e os outros atores estão muito bem no papel de família, cada um no seu momento cômico.

O que atrapalha o filme é que chega em um momento de transformação, ou seja quando todos os personagens “cuzões”, me perdoem o palavreado, tem que se redimir e virar bonzinhos, e ai a história vira uma novela mexicana com um tom rocambolesco, parecia que existia uma necessidade de ficaram puxando e puxando situações para segurar um pouco mais da trama, o que pelo menos a mim foi frustrante.




Eu achei o filme legal somente, nada de diferente do que vocês e eu já vi por ai, vale a pena após o final acompanhar as cenas de erros de gravação e a divertida homenagem ao seriado “Friends”.


Nota do Fábio Campos - 5,5

terça-feira, 24 de novembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Alexandre e o Dia Terrível, Horrível, Espantoso e Horroroso

Hoje em dia é raro achar algum filme de comédia, com um roteiro interessante, que toda família possa ver, afinal sempre acabam escapando piadinhas de duplo sentido, ou cenas um pouco mais apimentadas, por isso foi uma grata surpresa assistir “Alexandre” vou chamar o filme assim por razões obvias.




O filme conta a história de Alexander (Ed Oxenbould) um garoto azarado, que um dia após ver o quando sua família era feliz e ele não, deseja no seu aniversário que todos eles tenham um dia ruim, a partir daí a história se desenvolve, nunca deixando claro se as pessoas estão se dando mal por conta do pedido de Alexander ou por conta de coincidências mesmo.




O longa conta com um elenco interessante, que tem como principais astros, a Jennifer Garner e o engraçado Steve Carrel, ambos nos papeis principais, como o pai e a mãe de família, a direção fica por conta de Miguel Arteta, que não tem um filmografia tão longa, o que talvez explique o pouco comprometimento que houve nessa produção.

Eu gostei muito do filme por ele ser curto, e trabalhar quase que todo em cima da trama da maldição de Alexander, sem querer sem pretencioso, o desenvolvimento dos personagens segue o mesmo padrão das comédias americanas, com todo mundo adotando uma postura no início que aos poucos vai se transformando para algo melhor.





No geral o filme é bem legalzinho, uma comédia como disse antes para se assistir em família, sem palavrões, e com uma abordagem bem engraçada sem ser apelativa, o elenco está muito bem, e os atores conseguem passar aquela impressão de família, creio eu que alguns anos ele se torne um dos favoritos para “Sessão da Tarde”.

Nota do Fábio Campos – 7,0

segunda-feira, 23 de novembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 17:00 0 comentários

PASTEL DELIVERY - Jessica Jones (1 Temporada) (2015)

Um final de semana com feriado é a melhor opção para poder botar em dia as suas séries preferidas e nesse caso, graças a Netflix, tive a oportunidade de assistir à “Jessica Jone”, a nova aposta da parceria com a Marvel. Dessa mistura já tinha saído a ótima “Demolidor”, uma série muito boa que soube tirar um pouco daquela impressão infantil que os personagens da Marvel estavam começando a ter.




Bem, voltando as novidades, “Jessica Jones” explora uma personagem meio novata no universo Marvel, criada pelo pop Brian Michael Bendis, a protagonista do seriado ganhou uma revista depois que um pedido de HQ sobre a Mulher Aranha foi negado, sendo assim Bendis resolveu criar uma personagem, nesse caso uma detetive desbocada, com super poderes e com um passado de muito abuso nas mãos de um vilão.

A série em quadrinhos é uma das melhores HQs que li na linha Max, tinha ótimos personagens, enredos muito bons, e a Jessica, é com certeza uma daqueles personagens, que não tem como torcer contra, a forma como ela foi se desenvolvendo junto com Luke Cage dentro do Universo Marvel, é um exemplo de que bons personagens podem sim fazer parte do maior escalão da editora, mesmo não sendo tão poderosos.




Para o papel de Jéssica, a escolhida foi Krysten Ritter que os fãs de Breaking Bad podem lembrar-se pela sua participação na série. Como elenco de apoio temos ainda Rachael Taylor, vivendo Trish Walker a melhor amiga de Jéssica. Mike Colter no papel de Luke Cage, e David Tennant dando vida a Killgrave, o grande vilão da série.

Em termos de personagens, devo dizer que a série caprichou, todos têm um motivo de para ali, até mesmo alguns irritantes que acabam se tornando gatilho para outras tramas. A série também leva seus méritos por tratar bem uma personagem feminina, e isso fica claro com a forma como Jéssica é mostrada, em nenhum momento ela se desenvolve como uma mulher frágil ou mesmo como uma donzela em perigo, essa parece ser um das situações que ela mais foge, por sinal.

Quanto a trama, achei a história central muito interessante apesar de pensar que o vilão Killgrave, para todo o sadismo que prometia pareceu até uma pessoa moderada, afinal, com o poder que ele tem talvez pudesse ter ambições maiores. Já as tramas paralelas como a relação de Trish com a mãe, ou da advogada dominadora com a esposa, foram mais simples. Acho que seria legal vermos Jéssica explorando mais seu lado detetive, e quem sabe vermos ela atuando em casos mais comuns e menos heroicos, situação que víamos mais nos quadrinhos e um ponto que sempre gostei da personagem.




No geral, a série é bem construída, em alguns momentos ela peca por tentar ter uma pitada dos filmes mais recentes da Marvel que exploram mais a comédia do que a ação, eu ainda acho Demolidor uma trabalho mais interessante, por ter uma atmosfera mais sombria e um elenco de apoio mais forte. Resumindo, quem leu até aqui deve estar curioso em saber se a série vale a pena. Bem, devo dizer que gostei muito da trama principal e em alguns momentos a história criou um pouco de barriga, mas com certeza isso não chega a destruir o resultado final.



Nota do Fábio Campos - 7,5 - Calmaaaaa ainda não acabou



E para finalizar, vou soltar alguns easter eggs que a série tem e acho legal dividir com vocês, vou separar por categorias ok?


Quadrinhos:

Trish Walker: Na série é mostrada como a melhor amiga da Jessica Jones, nos quadrinhos, a ligação entre as duas não existe, e Trish é mais uma daquelas heroínas de segundo escalão, que ganha seus poderes de maneira mais idiota ainda, e adota o nome de Gata Infernal, o nome é bem tosco também, e a forma como ganha os poderes pior ainda.





Angela Del Toro: Mencionada bem de passagem em um dos episódios por Jéssica, como sendo uma investigadora muito boa, bem nos quadrinhos ela é uma detetive, conhecida como Tigre Branco; que faz parte do universo do Demolidor nas HQs




Quadro do Stan Lee: Na delegacia que a personagem tem um dos embates com Killgrave, no fundo podemos perceber um quadro do Stan Lee, o mesmo que vimos na série do Demolidor.




Will Simpson: O namorado da Trish (interpretado pelo Wil Traval) tem tudo para ser o “Bazuca” um ex-combatente de Guerra que é manipulado pelo governo para intervir em algumas situações, nas HQ’s ele tem uma participação importante em uma história do Demolidor.




Jeri Hogarth (Carrie-Anne Moss): Outra personagem que também tem presença nos quadrinhos, ela faz parte do núcleo do Punho do Ferro, o único dos futuros defensores que não apareceu ainda. Existia um boato que sua série seria trocada pela do Justiceiro, coisa que a Marvel negou a pouco tempo.





Detetive Clemons: Ele tem uma participação em uma história do Justiceiro escrita pelo Greg Rucka




Menção a Safira; Nos quadrinhos Jessica Jones chegou a ser uma super heroína de uniforme e tudo, e um pouco dessa brincadeira acaba surgindo em um dos episódios, quando em uma conversa com Trish vem a sugestão do nome e do uniforme.




Da Marvel dos cinemas

Menção aos Vingadores: Por vários momentos é mencionado o grupo de heróis, porém em nenhum são chamados de Vingadores, em boa parte se referem a eles, como o grupo do cara verde e do cara com a bandeira no peito.

A enfermeira Noturna: A ligação com o universo da Marvel dentro das séries da Netflix, ganha força com a presença lá no ultimo episódio da Rosario Dawson, que volta ao seu papel de Claire Temple, ajudando os heróis machucados. Seria ela a versão do Nick Fury de saias? Servindo como ponto de ligação das séries.





Policial Mahoney o amigo do Demolidor: outro personagem que aparece na série é aquele policial que fornece pistas ao Demolidor em sua série, ele está na delegacia, quando Jessica é atacada por Kilgrave.



Bem é isso, caso alguém de lembre de algo mais, me avise, e colocaria aqui na resenha e ainda creditarei :D.

domingo, 22 de novembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - 20 anos mais jovem (2013)

Relacionamento entre homens e mulheres mais novos sempre foi um tema que chamou a atenção, ao contrario de quando um homem mais velho sai com uma mulher mais nova, essa situação chama bem mais a atenção, muitos com certeza vão apontar várias razões para isso, a explicação correta talvez sejam um mistura dos nossos costumes com o machismo que carregamos um pouco dentro de nós.




20 anos mais jovem” explora o tema de maneira interessante, apresentando a personagem Alice (Virginia Efira) que é uma editora de mora nos padrões da personagem Miranda do “O Diabo Veste Prada”, porém aqui ela tem um chefe que busca alguém mais ousado para o cargo dela, buscando uma forma de mostrar que também pode ser diferente, ela resolve simular um relacionamento com um rapaz bem mais jovem chamado Balthazar (Pierre Niney). O filme como ficou meio claro pelo elenco é de origem francesa, e os franceses diferentes dos americanos souberam conduzir a história de uma maneira leve, mesclando um pouco de romance e comédia sem deixar o filme com um tom sexual muito forte, o que com certeza seria uma solução bem mais fácil.




Devo dizer que gostei muito do filme e acho que ele soube trabalhar bem com os personagens dando empatia e construindo uma relação interessante entre os protagonistas, além disso o ator Pierre Niney tem um jeito excêntrico que acabou encaixando muito bem com o personagem, é interessante também perceber que o diretor do longa e David Monreau o mesmo da bomba “O olho do mal”, acho que o forte dele é comédia romântica mesmo.




Nota do Fábio Campos - 7,0