Ainda não tive a oportunidade de ler a saga Jogos Vorazes, porém já assisti os dois outros longas da franquia que já saíram no cinema, e imaginei que esse terceiro seria a primeira parte de um grande ápice que estava para acontecer no último filme, porém acabei me deparando com o longa mais fraco da franquia até o momento.
Estrelado pela atriz do momento Jennifer Lawrence, o 3 filme da saga conta agora como a ganhador dos jogos Katniss Everdeen lida com a rebelião que ela indiretamente ajudou a causar, escondida no misterioso distrito 13, ela conhece a presidente Alma Coin (Julianne Moore) que precisa da garota para conseguir mais adeptos para a grande revolta contra a Capital.
Bem o que gostei nesse filme foi o cenário politico que a trama propôs, trabalhando com conceitos de marketing, manipulação e influência da mídia, o filme consegue desenvolver bem o plot da revolução, personagens como o do falecido Phillipe Seymour Hoffman auxiliam e muito nessa parte, porém em relação a protagonista que sempre pareceu possuir uma independência e segurança acima da média, acaba ficando meio que se ofuscando, e em certos momentos parece mais preocupada com seu triangulo amoroso do que com o que realmente está acontecendo em sua volta.
Um fato que é vital para que essa primeira parte de “Jogos Vorazes – A esperança “ seja tão menos atraente que as outras produções da franquia e falta das cenas de ação, que nos outros filmes são um diferencial, aqui como é focado mais no jogo de poderes vemos poucos momentos disso, e também de personagens que nos apegamos como Haymitch, Finnick e Effie que me pareceu foram deixados bem de lado, para darem mais espaço a Katniss e suas dúvidas amorosas.
Como não li o livro ainda não sei o desfecho que a saga irá tomar, só espero que o último filme tenha uma construção mais interessante do que esse, afinal apesar de nos faze pensar em filmes como Jogos Vorazes, Harry Potter e Divergente o que conta mesmo são as cenas de ação e o carisma dos protagonistas, coisa que faltou um pouco aqui.
Nota do Fábio Campos – 6,5
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