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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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sexta-feira, 18 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 11:12 0 comentários

PINGANDO ÓLEO - Star Wars: O Despertar da Força (Sem Spoilers)

É com imensa alegria que eu digo aos fãs de Star Wars: o filme que vocês esperavam, chegou!


Hoje estou eufórico para escrever sobre a minha experiência dentro do cinema. Nesse dia 17 de dezembro, exatamente as 23:00 horas, estava dentro do cinema, e como bom fã obcecado pelo universo Star Wars, sentia o coração bater na garganta. Confesso que por alguns momentos senti medo de estar tomado por uma nostalgia inocente ou uma hype faminta, e que tudo podia se desmoronar assim que o filme começasse mas amigos, ah amigos, isso não aconteceu!


Logo no começo, como é de costume, a explosão inicial da música tema e a introdução de uma história simples e mais próxima da trilogia clássica (passando longe de toda aquela história complexamente tediosa do episódio I, II e III) já anunciavam boas novas.
A história flui bem, os personagens são cativantes e não possuem falhas, ao menos gritantes, em suas motivações.
Tanto o lado dos Rebeldes quanto a Primeira Ordem são bem expostos, apresentando bem seus principais personagens, tudo no molde daqueles 3 primeiros filmes que os fãs conhecem.


E não preciso nem falar dos rostos conhecidos que retornam, não é? É uma explosão de nostalgia e emoções novas, tudo dentro de um mixer colocado em seu estômago.

Interessante, também, apontar para uma inversão da consolidação dos personagens. Na trilogia clássica temos vilões sólidos e heróis sendo construídos, em O Despertar da Força temos alguns heróis consolidados, e os vilões se construindo.


Ou seja, amiguinhos, J J Abrams conseguiu unir num filme só coisas novas e toda aquela receita clássica, fazendo exatamente o que a maioria dos fãs esperavam (digo a maioria pois já vi algumas pessoas reclamando da densidade do filme, mas devemos lembrar que essa “densidade” é coisa do universo expandido, no cinema, como obra diretamente posterior ao episódio VI, tudo que precisávamos está ali).


Por fim, gostaria de apontar para os novos personagens, todos funcionando perfeitamente. Poe Dameron(Oscar Issac), o piloto rebelde, é cativante e cumpre o que promete. Finn (John Boyega) consegue, também, criar uma motivação concreta em suas ações, o vilão Kylo Ren (Adan Driver) funciona e possui uma profundidade bacana quanta à suas origens, trazendo pela primeira vez uma questão diferente sobre “o lado negro”, e finalmente Rey (Daisy Ridley), para mim a melhor personagem do filme!


Agora fico aqui, esperando o episódio VIII, que promete esclarecer mais coisas e matar mais ainda essa minha sede de Força.
Aproveito para lembrar a todos que logo teremos um podcast só para comentar sobre o Star Wars: O Despertar da Força, com opiniões mais diretas, spoilers e tudo, então aguardem!

E que a Força esteja com vocês.

sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O candidato honesto (2014)

O cinema nacional melhorou muito, mas muito ao longo dos anos, porém ele continua patinando quando o assunto é comédia, é uma vontade enorme de copiar filmes estrangeiros que fizeram sucesso que as vezes incomoda.




O candidato honesto” conta a história de João Ernesto (Leandro Hassum, o comediante do ano segundo o Faustão hauhau) que é um dos maiores bandidos da politica brasileira, e que agora está saindo como candidato a presidente do Brasil, tudo vai indo muito bem, até que ele acaba por circunstâncias desconhecidas perdendo a habilidade de mentir.

Nossa que roteiro original né? Parece até coisa antiga, tipo de uns 27 anos atrás para ser mais preciso, será que fui só eu ou vocês também repararam que o enredo lembra muito o da comédia pastelão do Jim Carrey chamada “O mentiroso”, bem não bastasse esse uso de roteiro alheio, a atuação de Hassum em certos momentos parece querer beber na fonte do original, coisa que soa ainda mais forçado, tendo em vista que me julguem os fãs, mas acho que o Jim Carrey tem um pouquinho mas de talento que o nosso querido colega brasileiro.




De resto além desse roteiro batido, “O candidato honesto” tenta fazer lição de moral, pregando a importância dos políticos não serem corruptos e defenderem os direitos do cidadã, na verdade em certo momento o longa parece uma esquete do antigo Casseta e Planeta, programa que perdeu a graça faz uns 20 anos também. A única coisa que para mim valeu a pena foi a cena da Julia Rabello, imitando uma genérica da Ana Maria Braga, conversando com o galo fantoche, só esse momento me tirou um pouco de risadas. Detalhe para o final do filme que lembra muito o estilo Adam Sandler com o personagem ruim se redimindo e ficando com a atriz mais linda, isso sem contar que ele também da uns beijos na Ellen Roche.




Bem como já devem ter percebido em minha opinião o filme não vale a pena, é uma comédia sem graça, que quer fazer graça com politica e depois tentar dar lição de moral, coisa bem politicamente correta e dentro dos padrões globo, emissora que não é muito conhecida por apostar em coisas engraçadas.


Nota do Fábio Campos - 2,0

quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Mercy (2014)

Continuando a acompanhar minha mini maratona por contos do Stephen King que viraram filmes, resolvi agora assisti “Mercy”, que é inspirado no conto “Vovó” do livro “Tripulação de Esqueletos” que tinha em suas páginas “O nevoeiro” filme que vivo elogiando pela qualidade e o final chocante.




Como já havia lido o conto anteriormente, já imaginava o que esperar do filme, alguma coisa nem curta e com uma história mais de terror psicológico, já que no livro/conto os netos são deixados com uma avó sombria enquanto a mãe tem de sair, no filme a trama já é um pouco diferente, e desenvolve mais a relação familiar assim como o relacionamento de George (Chandler Riggs) com sua avó (Shirley Knight), deixando para a construção do lado sobrenatural da história lá pelo meio do filme, lembrando um pouco a temática que aconteceu em “Chave Mestra”, por sinal parece que usaram muito como referência esse último, situação até que eu entendo, mas acho que falharam ao desenvolver melhor essa parte sobrenatural da trama.




Uma das coisas que me irritaram nessa adaptação é o excesso de personagens, tinha muita gente enfiada na história que parecia atém um filme do Peter Jackson, no qual existe uma necessidade de colocar mais e mais elementos na trama, para aumentar o tempo de história, posso citar o personagem do Mark Duplass que tem uma função bem inútil, e também o padre e o vizinho apaixonado (Dylan McDermott) que tem participações que não se encaixam no que está acontecendo no filme.




Porém apesar dos pesares o filme não tem só defeitos, ele consegue criar uma história bem interessante, com elementos que lembram um pouco os livros do H.P Lovercraft, e consegue criar uma trama interessante para o passado da Vovó, em especial na cena do machado, uma cena muito perturbadora, outro ponto bom é a escolha da atriz Shirley Knight que está muito bem no papel, fora isso a trama não é muito original, e o final não igual ao do livro, o que me pareceu um pouco “felizes para sempre” demais para mim, prefiro o do conto.


Nota do Fábio Campos - 3,5

quarta-feira, 2 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - O Maravilhoso Agora (2013)

Quando você assiste a vida de alguém através de uma tela de cinema ou de televisão é engraçado como enxergamos o quanto somos idiotas ou agimos como tal, eu por muitas vezes me senti assim ao assistir “Anos Incríveis” uma das série que fala tão bem sobre a adolescência.




O maravilhoso agora” é um filme que retrata bem isso ao explorar um protagonista que é todo errado, ele é um cara que bebe demais, que só pensa nela e não consegue se importar com ninguém, a não ser sua ex-namorada e seu pai ausente. Em meio a tudo isso ele conhece uma garota abandonada e rejeitada que acaba criando uma empatia por ele sem merecer.

O que eu achei interessante no filme é esse roteiro que não se esforça para gerar uma empatia com o protagonista, em alguns momentos quando ele beira a redenção você acha que finalmente ele vai enxergar as coisas boas que podem acontecer com ele, porém ele acaba novamente sendo um cretino, e isso para mim é interessante, pois se busca criar uma identidade fora dos padrões comuns, a redenção e a mudança não é o foco do filme, mas sim a ida ao fundo do poço.




No elenco vale destacar a presença da Shailene Woodley que está sob os holofotes por conta do seu papel em “A culpa é das estrelas”, aqui ela faz o papel de uma menina mais inocente em busca de um amor e alguém em quem confiar, já Miles Teller no papel de protagonista é até engraçado, porque ele não é bonito o que causa certa identificação por fugir do estereótipo de galã, e consegue com seu talento para comédia, criar um personagem que tenta ser engraçado mas que esconde uma personalidade quebrada.




Fica a dica para quem está em busca de um filme interessante e que fala um pouco sobre os amadurecimentos e escolhas que fazemos quando somos mais novos. Não é um romance adolescente comum então não espere muitas cenas de choro.

Nota do Fábio Campos - 7,0

terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Posted by Pasteleiro On 14:00 0 comentários

FRITOS NA HORA - Jogos Vorazes - A esperança parte 1 (2014)

Ainda não tive a oportunidade de ler a saga Jogos Vorazes, porém já assisti os dois outros longas da franquia que já saíram no cinema, e imaginei que esse terceiro seria a primeira parte de um grande ápice que estava para acontecer no último filme, porém acabei me deparando com o longa mais fraco da franquia até o momento.




Estrelado pela atriz do momento Jennifer Lawrence, o 3 filme da saga conta agora como a ganhador dos jogos Katniss Everdeen lida com a rebelião que ela indiretamente ajudou a causar, escondida no misterioso distrito 13, ela conhece a presidente Alma Coin (Julianne Moore) que precisa da garota para conseguir mais adeptos para a grande revolta contra a Capital.




Bem o que gostei nesse filme foi o cenário politico que a trama propôs, trabalhando com conceitos de marketing, manipulação e influência da mídia, o filme consegue desenvolver bem o plot da revolução, personagens como o do falecido Phillipe Seymour Hoffman auxiliam e muito nessa parte, porém em relação a protagonista que sempre pareceu possuir uma independência e segurança acima da média, acaba ficando meio que se ofuscando, e em certos momentos parece mais preocupada com seu triangulo amoroso do que com o que realmente está acontecendo em sua volta.

Um fato que é vital para que essa primeira parte de “Jogos Vorazes – A esperança “ seja tão menos atraente que as outras produções da franquia e falta das cenas de ação, que nos outros filmes são um diferencial, aqui como é focado mais no jogo de poderes vemos poucos momentos disso, e também de personagens que nos apegamos como Haymitch, Finnick e Effie que me pareceu foram deixados bem de lado, para darem mais espaço a Katniss e suas dúvidas amorosas.




Como não li o livro ainda não sei o desfecho que a saga irá tomar, só espero que o último filme tenha uma construção mais interessante do que esse, afinal apesar de nos faze pensar em filmes como Jogos Vorazes, Harry Potter e Divergente o que conta mesmo são as cenas de ação e o carisma dos protagonistas, coisa que faltou um pouco aqui.

Nota do Fábio Campos – 6,5