“Uma noite no museu” foi um daqueles filmes que se apoiaram em uma conversa de bar, do tipo, a imagina se todas as criaturas do museu ganhassem vida a noite, e daí isso partiu para um estúdio, que resolveu contratar um ator de comédia no auge, e tentar ganhar um dinheiro em cima de um enredo batido e cheio de piadinhas manjadas, o resultado foi um sucesso, um longa que chamou a atenção de muita gente e acabou rendendo em bilheteria.
Se essa história acabasse aí, teríamos uma receita de como um filme se tornou lucrativo, aproveitou o momento e depois foi para sombras, porém como bem sabemos Hollywood é ambiciosa e por isso resolveu que era necessário uma sequencia, contando agora o que aconteceria em outro museu, e novamente fomos nos lá no cinema, sendo guiados pelo Ben Stiller que já dava sinais de que era só mais uma promessa na comédia, e ainda ver o Robin Williams definhando como um coadjuvante qualquer, assim como o Owen Wilson.
Anos se passam e quando finalmente acho que estarei livre da franquia, resolvem que ainda podem tirar um pouco mais de grana com essa história, e então desenvolvem uma trama aleatória qualquer, para tapar o buraco, e trazer o público novamente para o cinema, o que eles não esperavam era que um fator acabou fazendo da produção uma coisa especial, o ultimo trabalho de Robin Williams em um grande filme, fator esse que acabou atraindo algumas pessoas a mais para o cinema.
Como história “Uma noite no museu 3” tem muito pouco a acrescentar é o mesmo ritmo das versões anteriores com várias piadas e situações repetidas, que diga a relação do protagonista com o macaco que já cansou faz tempo. Algumas coisas parece que foram esquecidas em relação ao segundo filme, ligando mais essa ultima empreitada a primeira produção, inclusive com a volta de alguns personagens antigos. Creio que o único ganho da história é a possível saída do Ben Stiller da franquia.
Nota do Fábio Campos – 4,0
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