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BIRDMAN O GRANDE GANHADOR DO OSCAR

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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

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FRITOS NA HORA - O Refúgio de Stonehearst (2014)

Quando comecei a assistir “O Refúgio de Stonehearst” a primeira associação que fiz, por conta do seu clima de suspense e sua ambientação escura e cheia de mistérios, foi com o longa “Do Inferno” uma produção que conta a história do Jack Estripador, estrelada pelo Johnny Depp, e que também se passava naquela Londres Antiga, repleta de seitas misteriosas e aberrações.




Pois bem, a semelhança entre os filmes acaba no ambiente, “O Refúgio de Stonehearst” explora a realidade de como eram os manicômios de antigamente, com diversos pacientes, sofrendo na mão de médicos frios, que só viam naqueles doentes, as cobaias perfeitas para seus experimentos, e é em um desses locais que espera chega o médico Andrew Newgate (Jim Sturgess), porém ao ser recepcionado pelo diretor Silas Lamb (Ben Kingsley) ele descobre que o hospital psiquiátrico tem algumas regras que fogem um pouco do padrão, no qual os pacientes tem bem mais liberdade, entre os doentes se encontra Eliza Graves (Kate Beckinsale) uma mulher bela que foi abusada pelo marido.




Apesar de eu achar o roteiro do filme muito interessante, e ainda mais por ele ter se inspirado em uma obra do Edgar Allan Poe, creio que faltou um pouco de desenvolvimento dos personagens, o elenco de filme tem muito peso, e atores como Michael Caine, e Ben Kigsley que poderiam ter sido explorados melhor na história com certeza acrescentariam muito a história, deixar a trama toda focada em Jim Sturgess que apesar de ter um personagem muito interessante, acabou não atuando muito bem, já a bela Kate Beckinsale, consegue ter uma atuação até que firme, porém com algumas doses de exagero no momento dos seus ataques.




Como era de se esperar em um bom filme de suspense, as viradas da trama são os melhores momentos do filme, o final para mim acabou não sendo tão original, eu já vi outro filme com uma história bem parecida. No geral o longa é uma boa opção para quem curte o gênero, uma pena que ele não se arrisca tanto a ponto de sair do lugar comum.


Nota do Fábio Campos – 7,0

terça-feira, 29 de setembro de 2015

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FRITOS NA HORA - As aventuras de Agmenon o repórter (2012)

Algum tempo atrás um conhecido havia me dito que não tinha conseguido assistir nem meia hora do filme “As aventuras de Agmenon o repórter”, eu achei que isso poderia ser um caso de alguém estar exagerando em relação ao filme, por isso em um desses finais de semana qualquer, resolvi que era hora de me arriscar e assistir essa empreitada da turma do Casseta e Planeta, e conferir se realmente o filme era uma bomba.




Bem devo confessar que achei que poderia estar vendo o caso de uma grande injustiça durante os minutos iniciais, no qual vi várias celebridades, como Caetano, Paulo Coelho, Jô Soares e Nelson Motta faziam depoimentos sobre Agmenon, acreditei que veria uma espécie de documentário fake, que ainda contaria com a narração em off da sempre brilhante Fernanda Montengro.




Porém logo o filme acabou caindo no que já imaginava, aquelas piadas de tiozão que a turma do Casseta e Planeta desenvolveu durante anos, e que agora são cada vez menos engraçadas, e não falo isso por causa do “politicamente incorreto”, mas pela falta de graça mesmo, afinal quem ainda dá risada de ver piadas com exame de próstata e piadinhas de duplo sentido?




Não bastasse isso, o elenco é péssimo, um Marcelo Adnet forçando o humor, com uma atuação que só se salva do desperdício total, com o momento em que ele canta um funk sobre a segunda guerra, de resto sua atuação é totalmente apagada, fora isso ainda temos a fraca Luana Piovanni, no papel de gostosona, que insistem em lhe dar, por final ainda temos o Casseta Hubert, que está péssimo no filme se prendendo a caras e bocas.




Sei que o personagem foi criado para ter uma coluna de humor no Jornal o Globo, e daí veio a ideia do filme, e boa parte do roteiro, porém é difícil engolir diversas piadas sem graças e uma construção tão ruim de história, acho que seria bem mais interessante, se fosse feito um falso documentário, se calcando mais na realidade e deixando alguns desavisados perdidos se aqueles fatos realmente ocorreram, uma pena que preferiram ir para um caminho de humor farofa, que já faz tempo que não agrada ninguém.

Nota do Fábio Campos – 1,0

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

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PASTEL DELIVERY - American Horror Story – Freak Show

A quarta temporada do hit de sucesso American Horror Story, resolveu apostar no circo de aberrações como tema principal, se antes acompanhamos uma trama situada em uma casa mal assombrada, depois em um asilo de loucos, e por fim em uma escola de bruxas, chegou a hora de ver Jessica Lange e cia, mostrando a cara como aberrações de um show de horrores repleto de personagens com passados sombrios, e atitudes macabras.




Eu já tinha assistido todas as temporadas, e acreditei que Freak Show seria a mais interessante, utilizando elementos da finada “Carnivale”, porém para minha surpresa, os personagens que pareciam promissores foram desconstruídos ao ponto de quase ficarem desinteressantes, poucos ao final da série se manterem interessantes.




Creio que dos personagens, os mais marcantes foram os do Michael Chiklis, que se sai muito bem como o homem forte do circo, que é cheio de segredos, e também com um caráter bem dúbio, Naomi Grossman que volta a dar vida a interessante Peper, e por fim Finn Wittrock que consegue se sair muito bem criando um dos psicopatas mais bizarros do mundo das séries.




Como disse essa temporada acabou me decepcionando, com um ambiente que poderia proporcionar tantas histórias, e uma Sarah Paulson com duas cabeças, essa temporada poderia render bem mais, porém ela se perdeu ao querer a cada episódio inserir mais e mais personagens e tramas na temporada, ao final da série ainda acharam tempo de colocar até o Neil Patrick com uma participação que mais pareceu para agradar do que para contribuir em algo. Outra coisa que me frustrou foi a Jessica Lange, que parece estar em todas as temporadas revivendo a mesma personagem, variar um pouco seria bom né?




De pontos positivos devo dizer que gostei muito da ligação que a série tentou estabelecer com Freaks um longa de 1932, que já comentei até por aqui, e retrata um grupo de pessoas que eram utilizadas como aberrações de circo e foram convidadas a fazer parte do filme, um clássico que até hoje é considerado por alguns de muito mal gosto.

Nota do Fábio Campos – 6,5

domingo, 27 de setembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Os perdedores (2010)

Filmes baseados em HQ estão na moda ultimamente, claro que nem todos se tornaram um sucesso como “Vingadores”, “Guardiões da Galáxia” e “Superman” todos longas que renderam alguns milhões aos seus estúdios, e que atraíram milhares de fãs.




Em 2010 foi lançado o filme “Os perdedores”, baseado em uma HQ do selo Vertigo da DC Comics, a trama mostra um grupo de elite do exercito, que após serem traídos e deixados para morrer, resolvem buscar vingança. O longa tem um elenco bastante interessante, com nomes que hoje tem mais sucesso que na época, como Chris Evans, que é reconhecido como Capitão América, mas na época ainda patinava em produções duvidosas, além dele também fazem parte da produção Jeffrey Dean Morgan, Idris Elba e Zoe Saldana (esses dois também bandearam para os lados da Marvel).




Pois bem, eu achei o filme cheio de estilo, e isso não se pode negar, os personagens todos tem marra, e são mostrados realmente como elite, ou seja muito bons no que fazem, o tom de comédia do longa é até interessante, porém bastante exagerado. O grande vilão do filme é extremamente caricato, de uma forma que até irrita, o fato dele ser um patriota, se vestir sempre de terno, ter uma deficiência e matar as pessoas ao acaso, só aumenta esse estereotipo de vilão dos longas antigos do James Bond, porém o que mais me chamou a atenção é a semelhança da trama com “Esquadrão Classe A” quem viu o filme ou a série com certeza vai perceber as várias coincidências.




No geral “Os perdedores” é um filme de ação desenfreada, recheado de cenas de luta, ele não tem um primor de roteiros, as atuações são limitadas, assim como esse tipo de filme pede, o único que realmente incomoda com a canastrice exagerada é o Jason Patric, no papel do vilão que como disse está péssimo no filme. A direção de Sylvain White não compromete a produção, e acho que ele soube trabalhar bem a cadência entre comédia e ação, uma pena que o roteiro manjado tenha atrapalhado o sucesso do filme.

Nota do Fábio Campos – 6,0

sábado, 26 de setembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Cavaleiros do Zodíaco (2014)

Sim eu sou de uma geração que amava cavaleiros do zodíaco, que esperava correndo quando chegava na escola, para assistir na Manchete o seriado, e que era fã da saga das doze casas, e que vibrou muito quando meus dois personagens preferidos Ikki, o cavaleiro de Fênix, e Shaka o guardião da casa de virgem, e que por acaso é o meu signo, fizeram uma luta épica, foram anos que me diverti muito comprando a finada revista “Herói” e colocando pôsteres no meu quarto com essa animação que eu adorava.




Bem, os anos passaram, vira e mexe eu me deparava vendo alguns episódios clássicos no youtube, para matar a saudade do desenho (ou anime), quando vi que sairia uma nova versão da saga do Santuário, só que para minha surpresa, ela seria toda remodelada, e adaptada para o cinema com novos gráficos.




Quando vi os trailers, até que me empolguei, vi vários personagens que curtia muito com visuais novos, e qualidade parecia estar muito boa, a dublagem era a original, todos esses pontos me despertaram ainda mais a atenção, o que pegou mesmo foi quando vi a duração, a trama original durava vários episódios, e fiquei curioso em saber, como colocariam tudo aqui em um filme com uma hora e meia de duração.




Suspeitas a parte resolvi assistir a animação, e ver o que saiu dali, e descobri que dê fato não dá para picotar uma história desse jeito, apesar de fazerem vários ajustes, cortando a origem dos cavaleiros de bronze, não dando tanta profundidade a relação do mestre do santuário com os cavaleiros de ouro, e ainda tirando vários plots, o resultado foi uma trama vazia e sem muita daquela emoção que estávamos acostumados.




A minha primeira reclamação, é uma que sempre achei irritante no desenho, e que se fez valer ainda mais forte nessa produção, ou seja a superexposição do Seya, que é o foco da história, outro ponto que me desagradou muito foram as lutas das doze casas, que foram muito mas muito prejudicadas, nas duas primeiras casas até que houve uma certa coerência com a saga original, porém dali para frente, foi um desrespeito aos personagens, diversos cavaleiros de ouro mal aparecem, as lutas são curtíssimas, personagens como Camus, Shaka, Afrodite mal aparecem. Algumas relações interessantes da série como a do Shiryu com o cavaleiro de Libra e do Yoga com Camus de Aquário quase nem são desenvolvidas ou citadas. Em relação aos cavaleiros de bronze, os mais prejudicados foram o Ikki e o Shun que não tiveram em nenhum momento aquela relação fraternal exploradas, além disso os poderes de ambos são porcamente explorados e para fechar com chave de ouro o final tem uma transformação digna dos Power Rangers, com um cavaleiros virando um monstro gigante. Com certeza essa foi uma das piores adaptações que já vi, parecia coisa de amador, é uma pena Masami Kurumada ter apoiado um lixo como esse, algo que tinha tanto potencial acabou ficando uma droga.

Nota do Fábio Campos – 2,0

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

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FRITOS NA HOR A- Juntos e Misturados (2014)

Adam Sandler e Drew Barrymore trabalharam juntos em dois filmes “Afinado no Amor” e no clássico da sessão da tarde “Como se fosse a primeira vez”, creio eu que este último esteja entre o melhor filme, na filmografia de ambos os atores, pois bem, como Hollywood adora se reaproveitar esse tipo de parceria chegou o momento de um terceiro filme com essa dupla, novamente uma comédia romântica.




Juntos e Misturados” conta a história de Lauren (Drew) uma mulher recém divorciada que se desdobra para cuidar dos dois filhos, e Jim (Sandler) um homem que ficou viúvo a pouco tempo e tem que cuidar das três filhas, os dois acabam se conhecendo em um encontro as escuras, que acaba sendo um total fracasso.




Esse terceiro filme da dupla, e creio que o último, vem com a proposta de utilizar tudo que fez sucesso nos outros filmes estrelados por eles, então se prepare para ver até mesmo alguns personagens de outras produções, como é o caso do clássico Tom Cinco Segundos, que faz uma ponta na cena da farmácia, além disso, apesar dos dois serem atores bem limitados, no caso de Sandler, acho que nem ator ele é, não a de se negar que eles conseguem ter uma química na tela, e conseguem funcionar bem como casal. Outro personagem que rouba a cena sempre que aparece é o engraçadíssimo Terry Crews, que consegue através de suas musicas de danças sempre colocar um pouco de graça na história.




Esse por incrível que pareça não é mais uma bomba do Adam Sandler, creio eu que nessa produção ele quis voltar um pouco as origens, com um roteiro mais simples, e ele atuando mais como um cara comum, coisa que até ele consegue desenvolver bem, as cenas também não estão explorando muito o ridículo, beirando a infantilidade como em outras de suas produções, no saldo geral o filme não é impressionante, e nem se destaca como o filme da virada na carreira de Sandler, mas consegue cumprir bem seu papel.

Nota do Fábio Campos – 6,0

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Jonah Hex (2010)

Jonah Hex é um daqueles personagens da DC, que devia existir em um mundo sem ligações com Superman, Batman, Mulher Maravilha e outros heróis, o mundo dele devia ser o do passado, sem ligações com futuro e histórias isoladas, as vezes fazer algo simples, resolve bem mais do que querer inventar, coisa que tentaram fazer com o filme do personagem e acabou em fracasso, como podem conferir com a resenha abaixo.




A história do longa apresenta Jonah Hex (Josh Brolin) um homem que após trair seu melhor amigo, acaba tendo de pagar pelo crime ao ver toda sua família ser queimada viva, enquanto ele tem o rosto marcado pelo coronel Quentin Turnbull (John Malkovich).

Com uma atmosfera que remete a muitos filmes de faroeste o longa tem uma pegada inicial que gosto muito, aquele ambiente de índios, e coronéis e os cabarés, tudo muito bom, mesmo a parte mística da trama com o personagem podendo falar com os mortos são pontos legais, porém o que mais estraga a história é o mesmo caso que aconteceu com o péssimo “Wild Wild West” que apostou em misturar tecnologia com o passado, no caso de Jonah Hex, isso é bem mais sutil, porém mesmo assim incomoda.




Outro ponto ruim do filme é o elenco, o John Malkovich é um cara que quando interpreta algum vilão parece sempre repetir o mesmo papel, fazendo caras e bocas, utilizando a sua cara de louco e acha que só isso basta, a Megan Fox apesar de linda, nem tem o que falar né? Uma atriz muito mas muito fraquinha, com quase 0 de personalidade, para fechar e para minha surpresa temos um iniciante Michael Fassbender em uma atuação pouco inspirada e bem caricata. O único que se salva um pouco é o Josh Brolin, mesmo assim ele tem algumas cenas que beiram o ridículo, mas por conta do roteiro do que pela sua atuação.




Creio que Jonah Hex é mais um exemplo de como um filme de herói pode ser uma porcaria se não tiver um pingo de foco, coisa que já vimos acontecer por exemplo em produções como “Motoqueiro Fantasma” e “O Justiceiro” que não souberam acertar a mão com os personagens.


Nota do Fábio Campos – 4,0

quarta-feira, 23 de setembro de 2015

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FRITOS NA HORA - A montanha dos sete abutres (1951)

Filmes com profissionais sem moral são para mim sempre interessantes, a pouco tempo vi “O abutre” e gostei muito, buscando filmes com essa mesma pegada acabei me deparando com o icônico “A montanha dos sete abutres” uma produção estrelada pelo novato na época Kirk Douglas, pai do ator Michael Douglas.




A trama conta a história de Chuck Tatum (Douglas) um repórter ambicioso e mesquinho, que está em busca da noticia que vai lhe fazer se tornar um destaque, sem uma oportunidade, e após ser demitido de diversos empregos, ele acaba indo trabalhar no interior em um pequeno jornal, um dia durante um passeio para cobrir um evento, ele acaba se deparando com uma história que poderia ser simples, se torna um verdadeiro circo, quando Chuck começa a manipular toda a situação para favorecer ele sem pensar nas consequências.




O longa é um clássico, e serve como referência para muitos estudantes de jornalismo, porém deveria ser mostrado em todos os cursos, para destacar a importância da ética dentro que qualquer profissão, a forma como o personagem de Douglas vai conduzindo a situação, é muito parelho com um perfil que parece se tornar cada vez mais comum na realidade em que vivemos.




Com certeza e um clássico que não envelhece e que merece a atenção de toda uma geração que só pensa em conseguir o que quer sem pensar no resultado dos seus atos.

Nota 9,0

terça-feira, 22 de setembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Uma Noite no Museu 3: O Segredo da Tumba

Uma noite no museu” foi um daqueles filmes que se apoiaram em uma conversa de bar, do tipo, a imagina se todas as criaturas do museu ganhassem vida a noite, e daí isso partiu para um estúdio, que resolveu contratar um ator de comédia no auge, e tentar ganhar um dinheiro em cima de um enredo batido e cheio de piadinhas manjadas, o resultado foi um sucesso, um longa que chamou a atenção de muita gente e acabou rendendo em bilheteria.




Se essa história acabasse aí, teríamos uma receita de como um filme se tornou lucrativo, aproveitou o momento e depois foi para sombras, porém como bem sabemos Hollywood é ambiciosa e por isso resolveu que era necessário uma sequencia, contando agora o que aconteceria em outro museu, e novamente fomos nos lá no cinema, sendo guiados pelo Ben Stiller que já dava sinais de que era só mais uma promessa na comédia, e ainda ver o Robin Williams definhando como um coadjuvante qualquer, assim como o Owen Wilson.




Anos se passam e quando finalmente acho que estarei livre da franquia, resolvem que ainda podem tirar um pouco mais de grana com essa história, e então desenvolvem uma trama aleatória qualquer, para tapar o buraco, e trazer o público novamente para o cinema, o que eles não esperavam era que um fator acabou fazendo da produção uma coisa especial, o ultimo trabalho de Robin Williams em um grande filme, fator esse que acabou atraindo algumas pessoas a mais para o cinema.




Como história “Uma noite no museu 3” tem muito pouco a acrescentar é o mesmo ritmo das versões anteriores com várias piadas e situações repetidas, que diga a relação do protagonista com o macaco que já cansou faz tempo. Algumas coisas parece que foram esquecidas em relação ao segundo filme, ligando mais essa ultima empreitada a primeira produção, inclusive com a volta de alguns personagens antigos. Creio que o único ganho da história é a possível saída do Ben Stiller da franquia.

Nota do Fábio Campos – 4,0

segunda-feira, 21 de setembro de 2015

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FRITOS NA HORA - Cub (2014)

Cub é um filme de terror belga, que conta a história de um grupo de escoteiros, que vai acampar em uma floresta, que esconde um terrível segredo. Entre os garotos está Sam (Maurice Luijten) um garoto de poucos amigos, que começa a perceber que algo estranho está acontecendo na floresta, porém ele acaba sendo ignorado por todos, cabe então a ele descobrir quem são as pessoas escondidas na floresta.




O filme tem uma atmosfera muito interessante, lembrando a trama de outros filmes de horror do gênero, com um grupo de pessoas indo acampar em uma região recheada de psicopatas, porém o seu grande diferencial é a falta de moral por parte de grande parte de seus personagens, é claro que essa construção de personagens ruins sendo punidos pelo “vilão” já foi utilizada antes, porém aqui mesmo o protagonista Sam não é uma pessoa muito agradável, é possível perceber isso na cena em que ele maltrata um cachorro preso (cena essa que achei bem desnecessária por sinal).




Em termos de terror o filme consegue jogar bastante sangue na cara de quem está assistindo e vai agradar muitos fãs do gênero, em especial pela trama não ter piedade de quase ninguém e por isso sair matando a galera sem dó, creio eu que o ponto fraco do filme são os vilões que não são desenvolvidos de maneira interessante, deixando no ar vários questionamentos sobre sua intenções e quem são, isso acaba meio que prejudicando a trama e seu resultado final, que busca ser chocante, mas acaba deixando um sensação pelo menos para mim de confusão.



Eu achei o longa interessante, por saber trabalhar bem elementos do terror, porém ele peca e muito como disse na construção dos vilões e nas suas motivações, achei interessante o menino Sam não ser um garoto perfeito o que deixou ele mais perto dos padrões do mundo real, o diretor Jonas Govaerts debutou no cinema com essa produção e achei que o resultado não foi de todo mal.

Nota do Fábio Campos – 6,5