Bem voltando um pouco a fita, vou falar um pouco da sinopse de Divergente, dirigido Neil Burge, que tem em seu curriculum longas como “O ilusionista” e “Sem Limites” o filme conta a história de um mundo pós guerra aonde as pessoas são dividas por classes, não ficar aqui explicando como cada uma funciona e o que faz, acho que fica melhor ver isso no cinema, só tenho a dizer que a protagonista, interpretada pela Shailene Woodley acaba de mostrando um ponto fora da curva, pois durante seu teste para definir sua classe ela acabou sendo apontada como uma divergente, ou seja uma pessoa que está apta para mais de uma classe, o azar dela é que pessoas que tem esse perfil são caçadas e mortas. Bem parece confuso, mas no filme isso fica bem mais fácil de entender.
Vamos lá, a história do filme, apesar de não ser nada inovadora, consegue se sustentar bem, acho a Shailene uma boa atriz, e que tem uma beleza comum, não uma que chega nos padrões de Hollywood, e acho isso bom, da uma empatia maior, as suas personagens, e aqui cai como uma luva. É claro que o roteiro não é uma maravilha, ele cai no seus maniqueísmos, com aquela definição clássica de bom e mau, porém ele consegue se fortalecer nas cenas de ação, e ainda gerar empatia com os coadjuvantes, o que acho outro ponto positivo na história.
A participação da Ashley Judd, para quem pensa em ver o filme só por conta dela, é bem limitada, assim como da Kate Winslet, que acho uma boa atriz e tal, mas nesse gênero, acho que ela não se saiu muito bem, ficando com uma participação mais artificial.
Divergente pode fazer parte de uma tendência, mas nem por isso chega a ser um filme gratuito, com um elenco bem estruturado e uma trama que agrada, o longa é uma boa opção para quem curte aventuras, e gostei muito de saber que existe uma continuação a caminho;
Nota do Fábio Campos - 7,0
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